Haroldo Vargas, professor do Curso Enquanto o Veterinário Não Chega – Atendimento a Equinos, destaca que a análise e interpretação corretas do nível de problemas que acometem um animal é de grande importância. Através dela poderemos transmitir ao médico veterinário, com precisão, dados que permitirão que ele avalie o nível do problema.
A partir desses dados, ele também decidirá qual o grau de urgência do atendimento, orientando procedimentos que poderão salvar a vida do animal ou melhorar suas condições até o atendimento, reduzindo o seu nível de sofrimento. Logo, é fundamental que os criadores de cavalos conheçam os diversos problemas que podem acometer esses animais, como é o caso da Lombalgia.
O que é a lombalgia?
A lombalgia consiste em uma desordem funcional ou estrutural na coluna vertebral dos equinos, que pode ser congênita ou adquirida. A dor provocada por esse distúrbio acarreta queda no desempenho de animais atletas e pode levar a problemas locomotores ainda mais graves.
De uma forma geral, associa-se o contato com sobreposição dos processos espinhosos às lesões que causam a lombalgia. A dor nos animais é intensa e muitos podem evoluir para um caso de claudicação.
Principais sintomas da lombalgia em equinos
A lombalgia não possui sintomas específicos, o que dificulta o seu diagnóstico. Cave ao veterinário examinar o animal de uma forma geral, verificando a presença de sintomas que são comuns a outros problemas, mas que são percebidos em animais diagnosticados com esse distúrbio, como:
- Ranger de dentes;
- Músculos assimétricos;
- Animal relutante em recuar;
- Alterações na forma como o animal salta;
- Claudicações sem alterações nos membros.
Mais uma vez, ressalta-se que o veterinário deve ir além desses sintomas para diagnosticar a lombalgia, pois são característicos de outros problemas e exigem um exame mais detalhado para precisão.
Diagnóstico
Ao realizar o diagnóstico da doença, é necessário que o animal seja submetido a uma análise mais detalhada, com um exame físico completo e análise do histórico do animal, com o intuito de identificar os locais onde há dor. A ultrassonografia e a termografia são alguns métodos de imagem que podem ser associados com o exame físico para auxiliar nesse momento.
Tratamento
Esse distúrbio ainda não possui tratamento, mas há um suporte que tem como objetivo principal diminuir o sofrimento do animal, eliminando sua for. Métodos alternativos também têm sido indicados, como a acupuntura, a crioterapia e a quiropraxia, mas devem ser sempre recomendados por um médico veterinário.
A acupuntura, por exemplo, é eficiente para o controle da dor de humanos e também de animais, aliviando também o estresse que costuma surgir após grandes esforços ou após viagens longas.
É necessário deixar claro que o tratamento também pode variar de acordo com o animal, sendo função do médico veterinário avaliar o animal de forma completa para definir a melhor forma de agir.
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Fonte: Portal Escola do Cavalo – escoladocavalo.com.br
por Renato Rodrigues