Equiterapia: cavalos também ajudam no tratamento de doenças neurológicas

São inúmeros os benefícios proporcionados pelos cavalos aos pacientes que estão em tratamento de doenças neurológicas

Equoterapia

Todo mundo sabe que o cão é o melhor amigo do homem, mas poucos sabem que o cavalo também pode ser! Esse animal também auxilia no tratamento de pessoas com deficiência ou necessidades especiais, processo conhecido como equiterapia. Por conta disso, cada vez mais neurologistas têm indicado o cavalo para o tratamento.

Haroldo Vargas, professor do Curso a Distância e Online CPT Como Montar e Manejar um Centro Hípico – Modalidade, Instalações, Manejo Sanitário e Primeiros Socorros, explica que os centros hípicos são espaços voltados para o lazer e bem-estar, onde são promovidas práticas esportivas, terapias e o contato direto com um ambiente mais natural. Por conta disso, eles têm recebido cada vez mais pessoas interessadas na equiterapia.

O que é a equiterapia?

Em uma interação entre a saúde, educação e equitação, a equiterapia desponta como uma terapia que tem como objetivo desenvolver biopsicosocialmente pessoas que têm autismo, síndrome de down e outras doenças que neurológicas que comprometam os movimentos, pois exige força muscular, concentração e conscientização do próprio corpo.

Isso porque quando anda, o cavalo promove um desequilíbrio no montador, fazendo com que ele tenha que buscar o equilíbrio, melhorando sua postura, controlando mais a sua cabeça e melhorando, também, a sua autoestima.

Esse tipo de tratamento promove mudanças significáveis nos pacientes, observadas por profissionais da psicologia e das áreas relacionadas à equiterapia. Tanto a confiança quanto o humor mudam, promovendo ainda a afetividade dos pacientes com os cavalos e com os profissionais do local.

Os cavalos também são animais temperamentais e sensitivos. Os profissionais avaliam que, da mesma forma que os pacientes se adaptam ao cavalo, o animal também se adapta a eles, pois ele é capaz de sentir quem está montando, chegando até a tomar cuidado durante a montaria.

É importante ressaltar que a equiterapia não cura o paciente, mas sim auxilia no tratamento como um suporte. De acordo com as diferentes patologias, o contato com o cavalo pode ser restrito, devendo o paciente recorrer à equiterapia somente por recomendação médica.

Equiterapia e autismo

O autismo é um transtorno que não possui causa específica, comprometendo o desenvolvimento funcional do cérebro. Para pacientes com autismo, os cavalos auxiliam na concentração, percepção visual, auditiva e corporal e também na oralidade.

Para desenvolver a terapia com autistas, é importante dar atenção à personalidade de cada paciente, dado que alguns autistas são mais ativos e outros mais inexpressivos. Mesmo que não houvessem estudos que comprovassem a eficácia da equiterapia, os benefícios que os animais proporcionam na vida de qualquer pessoa já são comprovados.

 


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Fonte: Tribuna do Ceará – tribunadoceara.uol.com.br
por Renato Rodrigues

Renato Rodrigues 12-12-2018

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