Eficiência na inseminação artificial equina

A inseminação artificial é vantajosa e eficiente se conduzida da maneira correta.

Eficiência na inseminação artificial equina   Artigo CPT

Com a inseminação artificial aumentam as possibilidades de melhoramento genético dos seus animais, informa a professora Fabiana Garcia Christovão do Curso CPT de Inseminação Artificial em Equinos, você pode escolher os seus melhores animais para que o material genético deles sejam utilizados na inseminação para conseguir novos animais de qualidade e bom porte na sua fazenda.


A inseminação tem como fator mais positivo a possibilidade de emprenhar maior número de éguas com um mesmo garanhão, por meio da diluição de um único ejaculado em maior número de doses de sêmen, permitindo que mais éguas sejam fertilizadas e gerem crias melhoradas geneticamente ao longo do ano.


A implementação de um programa de inseminação artificial, entretanto, apesar de ser plenamente viável tecnicamente, depende da produção de sêmen de boa qualidade pelo garanhão, de um processo de coleta e armazenamento de sêmen correto e, posteriormente, da determinação do melhor momento para inseminar a fêmea e da execução adequada da inseminação.


De forma resumida, pode-se dizer que a inseminação começa com indução/detecção do cio de forma a ser obtida uma ovulação cuja ocorrência possa ser prevista, para que a inseminação possa ser feita no momento mais adequado.


Ao mesmo tempo, deve ser feita uma programação para a coleta de sêmen e seu uso. A inseminação será feita após da coleta, no caso de ser usado sêmen fresco. No caso de sêmen refrigerado, a égua será inseminada quando o sêmen for recebido, independentemente do meio de transporte, sendo hormonizada para garantir a ovulação. No caso de uso de sêmen congelado, essa programação é mais flexível, não havendo necessidade de coordenação entre os momentos de coleta de sêmen e de inseminação.


O sêmen fresco é indicado para quando a égua e o garanhão são manejados em locais próximos, de forma que seja possível um intervalo máximo entre o momento da coleta de sêmen e a inseminação de no máximo uma hora. Qualquer que seja a técnica utilizada, basicamente, o que se faz é depositar o sêmen viável para ocorrer a fecundação no corpo uterino.


Essa deposição é feita, utilizando-se uma pipeta estéril de inseminação, numa operação em que se garanta extremo cuidado com a higiene, evitando se ao máximo a ocorrência de contaminações. Utiliza-se para isso luva obstétrica limpa, a cauda do animal é enfaixada e faz-se uma cuidadosa higienização da região de vulva e períneo da fêmea.


Para que bons índices de concepção sejam alcançados, a inseminação deverá ser executada num período que varia entre 12 e 24 horas antes da ovulação ou, ainda, até 12 horas depois da ovulação. Para sêmen congelado, conforme já citado, a inseminação deve ser realizada momentos antes da ovulação, com indicação também logo após a mesma.
A confirmação da concepção, por meio de diagnóstico de gestação, será realizada entre 12 e 14 dias após a inseminação e ovulação.


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Por Eduardo Silva Ribeiro.

Eduardo Silva Ribeiro 13-04-2022

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