O flexionamento de costelas é um exercício em que o cavalo tem de girar, formando um círculo e não poderá sair fora desse desenho. O círculo deve ficar do mesmo tamanho, a cada volta que o cavalo der, e ele formará um arco com o corpo.
Esse exercício serve para que o cavalo fique bem leve. Quando um animal for contornar o tambor e uma baliza, ele terá de fazer um flexionamento máximo de sua coluna e de suas costelas. Se ele não estiver bem mole, bem flexionado, ele não vai conseguir fazer esse tipo de manobra com perfeição.
O bom flexionamento faz com que o cavalo fique bem leve, fácil de conduzir.
Para treinar esse bom flexionamento, o treinador deve:
♦ Se o círculo for feito para a direita, o braço direito deve encurtar a rédea, levando a mão até o joelho do mesmo lado. O cotovelo não pode passar para trás do corpo, mas, no máximo, ir até a linha das costas do cavaleiro.
♦ O braço esquerdo deve ser alongado, com isso alongando a rédea. O cavalo vai virar para o lado que está mais curto.
♦ Manter a perna de fora do círculo solta, e a de dentro flexionada, pressionando na mesma sequência que nós acabamos de falar: Coxa, panturrilha e espora.
♦ O círculo que o cavalo faz, girando ao passo e ao trote, tem de ser do mesmo tamanho.
♦ Para fazer os movimentos em sentido contrário, é só inverter as posições.
♦ Quando o cavalo já estiver bom no passo, pressionar a perna para que ele comece a trotar, fazendo o mesmo círculo.
Os exercícios de flexionamento devem ser feitos muitas vezes, mas pouco tempo de cada vez. Quando o cavalo se sentir irritado, é hora de parar.
Ele não pode sentir o exercício como uma coisa ruim. Eles devem ser repetidos, até que o cavalo fique bem leve. Este exercício promove uma grande distensão muscular, uma hiperextensão. Portanto, a musculatura após o exercício intenso pode ficar dolorida.
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Por Daniela Guimarães.