Em áreas endêmicas, é necessário que éguas prenhas recebam a vacinação antirrábica, já que o morcego hematófago é um vetor que transmite a raiva a animais no meio rural.
“A vacina antirrábica para éguas prenhes é aplicada em dose anual. No caso dos potros, a 1ª dose deve ser dada na desmama e o reforço é dado 30 dias depois a data de aplicação da primeira dose”, explica Fabiana Garcia, Professora do Curso CPT Manejo de potros: do parto ao preparo para a doma.
Uma medida preventiva contra a raiva, em éguas prenhes, é o corte da crina e do cumprimento da cauda para previnir o ataque de morcegos hematófagos.
A toalete, ou o aparo das crinas e caudas evita o hábito que os morcegos hematófagos têm de se fixar na crina e na cauda dos equinos, virar de cabeça para baixo e se alimentar do sangue das éguas. O local de ferida serve para que os morcegos se alimentem durante dias consecutivos.
A vacinação aliada ao corte da crina e da cauda são duas medidas preventivas que evitam a contaminação de equinos com o vírus da raiva. Das orelhas, deve-se tirar apenas o excesso de pelos para permitir melhor circulação de ar e luz no pavilhão auricular. Essa medida também permite melhor visualização do pavilhão pelos médicos veterinários durante o exame físico de cavalos, para verificar a presença de ectoparasitas.
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Por Daniela Guimarães.