A febre do Nilo é uma doença de etiologia viral (flavivirus; família Flaviviridae) que conta com 65 espécies de mosquitos e 326 espécies de pássaros como vetores.
Normalmente, a transmissão se dá em períodos de temperaturas mais elevadas, nos quais a proliferação de mosquitos é maior e há diminuição do tempo de infecção/infectividade do mosquito e maior eficiência de transmissão para os pássaros.
A doença se inicia com o mosquito contraindo o vírus ao picar aves infectadas e transmitindo-o para cavalos, humanos e outros mamíferos. Os humanos e os equinos são hospedeiros acidentais e terminais, pois estes não infectam outros mosquitos.
Os sinais clínicos variam entre os surtos e entre os animais afetados.
• Comuns: anorexia, fraqueza, depressão, incoordenação, ataxia e decúbito.
• Já relatados: bruxismo, andar em círculos, hiperexcitabilidade, pressionamento da cabeça contra anteparos e convulsões.
A taxa de mortalidade da febre do Nilo é de 25% a 45%.
Para diagnóstico é necessário a sorologia (IgM na fase aguda) e detecção de antígenos ou de ácidos nucleicos virais do encéfalo de animais que vão a óbito.
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Por Daniela Guimarães.