Prova dos três tambores: o que é preciso para se sair bem?

A prova dos três tambores exige agilidade do cavalo, mas essa não é a única habilidade que deve ser desenvolvida

Cavalo competindo - imagem ilustrativa

Haroldo Vargas, professor do Curso CPT Provas Equestres de Velocidade, destaca que a crescente procura pelo cavalo de esporte, principalmente nos grandes centros urbanos, é uma realidade, graças ao aumento no número de competições equestres, que tem ocorrido em diversas modalidades.

Nesse contexto, as várias competições das quais os cavalos participam demandam animais cada vez mais preparados, bem como cavaleiros que saibam como comandá-los. Nos três tambores, uma das competições mais populares, é necessário levar em conta que qualquer fração de segundo pode significar a glória ou a derrota.

Como funciona a prova dos três tambores?

A prova dos três tambores é executada com, de fato, três tambores, que são colocados no espaço da arena. O objetivo é simples: contorná-los o mais rápido possível. A distância entre eles deve ser de aproximadamente 30 metros e eles são dispostos em formato triangular. E isso precisa ser checado por um juiz de prova.

Então, um treinamento adequado é o ideal para que os cavalos apresentem o melhor desempenho:

Equitação

Dado que a prova dos três tambores é executada com um competidor em cima do cavalo, é comum que se pense muito em cumprir a prova o mais rápido possível – sem se preocupar em melhorar a equitação. O resultado é previsível: a corrida desordenada pode prejudicar mais do que ajudar. Quando a montaria é dominada, fica mais fácil elaborar estratégias para as provas, pois você domina o animal.

Preparação

Tenha sempre em mente que o cavalo é um atleta. E, como tal, deve ser preparado. Ao contrário do que muita gente acredita, ainda que os três tambores seja uma prova de velocidade, o animal precisa saber como competir. A dica é manter o equino sempre em atividade, para que sua força seja aumentada e seu desempenho seja potencializado.

Flexibilidade

Cavalos não têm a missão de ser somente fortes e resistentes: o ideal é que sejam, também, flexíveis. Não basta apenas correr, é fundamental contornar os tambores sem derrubá-los para que não haja penalização. E isso está relacionado à qualidade e à velocidade dos giros que ele tem que executar.

Treinamento

Como mencionado, manter o cavalo sempre em atividade é aconselhável. Todavia, isso não significa que todo dia ele tenha que treinar essa modalidade: quando submetido excessivamente a essa prova, a repetição pode cansá-lo e ele pode não responder mais aos seus comandos. Há a possibilidade de usar alguns tambores, com a finalidade de trabalhar o animal.

Prova

Os cavalos têm o costume de acompanhar o olhar do cavaleiro, isto é, vão para direção para onde essas pessoas estão olhando. Logo, quando estiver realizando o treinamento, olhe para o local da entrada do giro, evitando olhar para o tambor – o que poderá antecipar o giro do animal e erro na execução da modalidade.

Lida

Até a forma como o montador segura as rédeas é capaz de interferir no desempenho do animal. A prova dos três tambores é muito técnica e detalhes fazem toda a diferença. A observação dos mínimos detalhes também consegue corrigir comportamentos indesejados durante a execução dos movimentos na arena.

Sem exageros

Tudo o que é exagerado, deve ser evitado. Antes de entrar com o equino na arena, execute um aquecimento para que ele possa se aquecer. Igualmente, para “esfriá-lo”, mantenha o animal em atividade por mais 20 minutos – andando a passo. Isso evita sobrecarregar o animal, que estará mais disposto para o trabalho no dia seguinte.

 


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Fontes: Rodeo West – blog.rodeowest.com.br
Cavalus – cavalus.com.br
por Renato Rodrigues

Renato Rodrigues 06-12-2021

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