Doma de cavalos: 7 fatos curiosos que você não sabia!

Domar um cavalo não é tarefa fácil! É preciso ter paciência e cuidado e, muitas vezes, um jeitinho especial pode ajudar

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A doma (ou cabresteamento) do cavalo é um processo muito importante e que exige paciência e cuidado por parte do domador. É preciso ter cautela, pois o equino é um animal dotado de muita força, o que representa um grande risco caso ele se descontrole. Além disso, os cavalos são animais de espírito livre, resistentes à domesticação.  

Paulo Guilhon, professor do Curso CPT Doma Racional Interativa, orienta sobre a importância da identificação e do respeito aos limites psicológicos e físicos dos animais. Para domar um equino, é preciso entender tudo sobre seu comportamento, conhece-lo melhor e trabalhar bem de forma técnica. Além disso, é necessário também levar em consideração as medidas de segurança e os cuidados com o animal.

1- O domador precisa ser bom de papo

Usar apenas a força é a maneira errada de se iniciar o processo de doma dos equinos. Os animais precisam ser abordados de forma amigável e com uma boa conversa. O domador, durante o processo, precisa que o equino esteja olhando em sua direção e prestando atenção em sua voz, que deve ser mansa. Esse processo é muito importante para orientar e tranquilizar o animal.

2- Colocar o cabresto que exige confiança

Até mesmo um domador profissional pode encontrar dificuldades e levar tempo para conseguir cabrestear um equino, pois o cabresteamento é um processo que exige confiança. O domador deve se aproximar do cavalo lentamente, deixando que o animal cheire a sua mão.

Em seguida, o domador deverá fazer carinho no equino. Assim, ele se acostumará com o cheiro e com o toque do domador, gerando confiança. Em seguida, é possível colocar o cabresto, o que deve acontecer com paciência.

3- Focinheira nem alta e nem baixa

O ajuste do cabresto também é um passo importante na doma do animal. Essa tarefa pode ser complexa e exige do domador conhecimento suficiente para que a focinheira não fique nem muito alta, nem muito baixa. Caso a focinheira fique muito alta, a domesticação ficará dificultada e o cavalo poderá não obedecer aos comandos do domador. Caso ela fique baixa, por sua vez, é possível que o animal se afogue acidentalmente.

4- Cuidando da pelagem para ter um cavalo saudável

O cuidado com o pelo do cavalo não é apenas uma questão estética, é também uma questão de saúde, pois evita a presença de parasitas. Quando há a tentativa de doma do animal, é preciso que os pelos sejam cuidados. Essa atenção pode ser realizada com o uso de uma escova/raspadeira de ferro ou com uma escova de borracha. Caso o domador opte por utilizar a escova/raspadeira de ferro, ela deve ser passada seguindo o sentido do crescimento dos pelos. Caso a opção seja pela escova de borracha, é preciso escovar o cavalo para cima e para baixo, garantindo, assim, a limpeza dos fios.

5- Nada de cabresto para equinos com menos de um ano de idade

Os equinos que ainda não completaram um ano de idade não devem ser cabresteados, pois eles ainda não possuem a musculatura plenamente formada. Caso haja a tentativa da doma, é possível que ocorra um estiramento no pescoço, prejudicando a postura do animal.

6- Existe uma forma correta de se amarrar o cavalo no esteio

Ao amarrar o cavalo no esteio, é preciso deixar uma distância curta de no máximo um metro, para que o cavalo não fique embaraçado na corda com pouco espaço. A corda deve ser passada no esteio, na argola e novamente no esteio, e então amarrada. É muito importante seguir esses procedimentos para que o nó não fique muito apertado.

7- Pressão, mas na medida certa

O segredo dos domadores profissionais para conseguir cabrestear os animais mais bravos está na pressão. É preciso puxá-lo pelo cabresto enquanto um assistente toca e conversa com o animal, associando o condicionamento que não se reduz durante a pressão. Além disso, não se deve maltratar os equinos durante a doma, pois isso pode torna-lo mais agressivo.

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Fonte: Blog Rodeowest – Blog.rodeowest.com.br
por Renato Rodrigues