Conheça a Habronemose Equina

Também conhecida como esponja de verão, ela provoca feridas na pele dos cavalos

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O verão é a estação mais quente do ano e cria condições ideais para o desenvolvimento de várias doenças. Uma delas é a Habronemose Equina, que pode afetar tanto os cavalos quanto burros, mulas e asnos. Popularmente ela é conhecida como esponja de verão, é causada por moscas que conseguem se reproduzir mais facilmente nos períodos quentes, o que explica a sua ocorrência no verão.

O professor do Curso a Distância CPT Enquanto o Veterinário Não Chega – Atendimento a Equinos, Haroldo Vargas, ressalta que é importante solicitar o auxílio de um veterinário para que a doença não seja confundida com outra e, consequentemente, o tratamento não tenha eficácia.

Cavalos doentes produzem uma reação de hipersensibilidade às larvas das moscas, que são depositadas na pele, ocasionando processos alérgicos. A Habronemose pode se manifestar de várias formas:

- Gástrica
- Assintomática
- Cutânea
- Conjuntivial
- Pulmonar

Na forma cutânea, ela afeta animais de qualquer sexo e idade. Porém, em machos, é mais comum no pênis e prepúcio.

Contágio

As moscas são as hospedeiras da doença, quando se alimentam das fezes de equinos contaminadas com larvas da doença. Após se alimentarem, elas depositam as larvas na pele do animal, provocando o surgimento da habronemose.

Também pode haver contágio a partir da ingestão de moscas mortas, presentes na água ou no alimento do animal. Após a ingestão, há a habronemose gástrica, que é mais grave. Conhecer os sintomas é fundamental para um diagnóstico precoce.

Sintomas

Como dito, o animal apresenta lesões pelo corpo que aumentam quando coçadas. Também pioram à medida que as moscas depositam larvas nas feridas já existentes. As principais características são:

- Ferimentos que podem sangrar facilmente;
- Lesões nas pápulas com centro erodido;
- Aspecto esponjoso nas feridas;
- Ainda é possível que haja prurido intenso, que levem ao auto traumatismo.

Tratamento

A habronemose pode ser tratada tanto com medicamentos, quanto com intervenção cirúrgica.

Na terapia medicamentosa, após a orientação de um veterinário há a aplicação de pomadas antibióticas e medicamentos anti-inflamatórios e leva tempo.

A intervenção cirúrgica, só é indicada por veterinários em casos em que as feridas não cicatrizem ou quando há evolução para nódulos calcificados.

Prevenção

Dado que ela é transmitida por moscas infectadas, a higienização das baias pode ser ideal para preveni-la. Também, deve-se evitar ao máximo machucar os animais e, quando machucados, tratar as feridas de forma correta. O correto descarte de fezes também é fundamental para evitar que as moscas encontrem animais para infectar.

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Fonte: Portal Escola do Cavalo – escoladocavalo.com.br
por Renato Rodrigues