Cavalos – domésticos e selvagens

No trabalho, no esporte ou em outras funções, o cavalo faz parte da história do homem

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Haroldo Vargas, professor do Curso CPT Aprenda a Montar e Lidar com Cavalos, exalta a presença do cavalo na vida e na história do homem, sendo utilizado para várias finalidades e ganhando destaque como um dos animais mais utilizados para o esporte por homens, mulheres e até crianças.

Mamíferos da família Equidae, os cavalos são, biologicamente, classificados também como quadrúpedes herbívoros. Consumindo apenas vegetais, é necessário estar atento à alimentação deles, pois eles comem pouco, mas comem várias vezes ao dia, seja no pasto, seja em confinamento.

Há uma grande variedade de raças, que possuem diferentes aptidões e com características peculiares, que atendem aos mais diversos tipos de atividades a que são submetidos. É possível destacar a raça Brasileiro de Hipismo, uma raça desenvolvida em nosso país e que se destaca no mundo inteiro.

Como características principais, os cavalos podem atingir até 1,70m na cernelha, sendo considerado um pônei quando sua altura for menor do que 1,46m. O peso varia de acordo com as raças, que podem ser mais ou menos musculosas, por exemplo. A coloração do pelo varia muito de espécie a espécie.

A gestação das éguas que estão prenhas de cavalos costuma durar de 335 a 345 dias, isto é, aproximadamente 11 meses. Éguas que esperam jumentos apresentam gestações com um tempo maior, podendo variar de 360 a 375 dias, ou 1 ano. A expectativa de vida varia de 25 a 30 anos.

Cavalos selvagens

Também conhecido como Cavalo de Przewalski (Equus ferus przewalskii), o cavalo selvagem apresenta tamanho inferior ao do cavalo doméstico. Contudo, sua cabeça é um pouco maior e suas crinas são curtas e eretas. Ainda, destaca-se em sua aparência a cauda longa, os pelos curtos na parte superior e os olhos pequenos. O nome “selvagem” nos dá uma pista de que esse animal é agressivo, forte e resistente.

Geralmente é encontrado em áreas de estepes e semidesertos, quase sempre em bandos. Não é um animal territorialista e, de acordo com a União Internacional para Conservação da Natureza, encontra-se em perigo de extinção.

Cavalos domésticos

Fisicamente, é possível diferenciá-los dos selvagens pela anatomia do corpo, que é mais delgado e apresenta membros mais altos do que os selvagens. A crina também ajuda a diferenciá-los, pois, no caso dos cavalos domésticos, ela não é ereta.

Estima-se que o processo de domesticação aconteceu por volta de 3.000 a.C., quando o animal passou a viver sob o domínio do ser humano, na Ásia Central. O cavalo passou a ser utilizado como animal de tração e de carga, vindo a servir, posteriormente, como meio de transporte e em guerras.

Por volta de 1549, esses animais chegaram ao Brasil, trazidos por Tomé de Souza, o primeiro governador-geral do Brasil. Desempenharam papel importante no desenvolvimento econômico do nosso país.

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Fonte: Brasil Escola – brasilescola.uol.com.br
por Renato Rodrigues