Algumas regiões do corpo do cavalo estão mais propícias ao aparecimento de infecções, como é o caso dos cascos. E, não é à toa: é a parte que mais se desgasta nesses animais. Além de ser responsável pela locomoção dos cavalos, os cascos apresentam outras funções importantes, como o equilíbrio durante o deslocamento e amortecimento de impactos.
O professor do Curso a Distância e Online CPT Aparação de Cascos, Correção de Aprumos e Ferrageamento de Cavalos, Orlando Vendramini Junior, explica que animais com os cascos conservados têm a sua locomoção facilitada, uma vez que problemas no casco podem provocar problemas sérios e, consequentemente, prejuízos ao criador.
Essas infecções fazem parte da rotina de hospitais veterinários e são consideradas normais. Porém, não podem ser negligenciadas, uma vez que podem evoluir para problemas mais sérios e prejudicar definitivamente o sistema locomotor do animal.
Provocadas por feridas, perfurações por pregos ou objetos pontiagudos, as infecções surgem e são ainda mais comuns quando os animais são criados em áreas irregulares. Também outras podem ser as causas delas.
A principal consequência das infecções é a formação de pus, quando as células brancas são produzidas pelo organismo para lutar contra e combater bactérias que causam esse problema. Os animais costumam sentir dores fortes e leves sinais de claudicação, chegando a não conseguir apoiar o membro infeccionado em casos mais graves.
Rachaduras
Outra possível causa de infecção é a rachadura. Pensando que os cascos devem suportar o peso do animal, é necessário dar atenção a eles, para que as ferraduras passem por manutenção constante, de forma a evitar as rachaduras e outras infiltrações que podem provocar o surgimento de pus.
Sapinho
Para animais que são criados em ambientes mais úmidos, é comum que o excesso de umidade no casco provoque o surgimento de sapinho. Causada por bactérias presentes nesses locais, essa infecção deteriora o casco, produzindo ainda um cheio forte e ruim
Como prevenir?
- Higienização dos ambientes para evitar proliferação de bactérias;
- Correção dos locais, como estábulos e baias, onde os animais passam mais tempo;
- Ferração adequada dos cascos;
- Monitoramentos rotineiros;
- Limpeza e cuidado com objetos em locais onde os animais têm acesso;
- Observação constante do casco dos animais, para que qualquer problema seja identificado e tratado o mais rápido possível.
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Fonte: Portal Escola do Cavalo – escoladocavalo.com.br
por Renato Rodrigues