A babesiose equina: informe-se!

É preciso estar atento aos sintomas da doença para que o diagnóstico seja o mais precoce possível

Cavalo doente

Criadores de cavalos sabem que, apesar de lidar com animais fascinantes, estão lidando também com animais extremamente sensíveis. Seja para o trabalho ou para o esporte, esses animais estão sujeitos a diversas doenças, que podem prejudicar o seu desenvolvimento e inclusive levá-los a óbito.

Haroldo Vargas, professor do Curso a Distância CPT Enquanto o Veterinário Não Chega – Atendimento a Equinos, alerta os criadores para a importância de conhecer os principais sintomas das doenças que podem afetar seus animais, para que seja mais fácil informar ao veterinário. Porém, o criador nunca deve diagnosticar e remediar o animal por conta própria, sendo necessária a intervenção de um veterinário.

A babesiose equina é uma das doenças que mais acometem esses animais. A partir da picada de carrapatos, esses parasitas transmitem o protozoário Babesia Equi e Babesia Caballi. Também é conhecida como nutaliose ou piroplasmose. Promove perda de desempenho e peso nos animais, produzindo impacto direto nos resultados econômicos do criador.

Principais sintomas

Quando doentes, os animais apresentam baixas taxas de anticorpos, o que pode levá-los à morte em casos mais grave. São esses os principais sintomas:

- Febre;
- Anemia;
- Cansaço;
- Sangue na urina;
- Falta de apetite;
- Incoordenação motora;
- Lacrimejamento;
- Decúbito;
- Em éguas prenhes, a babesiose ainda causa infecções no útero e promove abortos ou potros natimortos.

Babesiose crônica

Alguns animais podem manifestar os sinais da babesiose por toda a sua vida, possuindo a forma crônica da doença. Isso é perigoso pois esses animais acabam se tornando uma fonte de infecção para os animais que estão saudáveis. Animais que já tiveram a doença, ainda que de forma menos incisiva, podem voltar a apresentar a doença evidentemente, caso submetidos a situações de estresse.

Diagnóstico

O exame laboratorial se torna a melhor forma de diagnosticar a doença, coletando-se o sangue dos animais. Após a confirmação da babesiose, o veterinário poderá receitar medicamentos anti-protozoários, além de outros medicamentos que favoreçam a produção de hemácias. Diagnósticos precoces aumentam as chances de salvar o animal, chance que diminui quanto mais tardia a doença for detectada.

Prevenção

Dado que ela é transmitida por carrapatos, a melhor forma de eliminá-la da sua criação é erradicando-os. Ainda, caso o criador note algum sintoma da doença, é preciso monitorar o rebanho com o auxílio de um veterinário.

 


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Fonte: Revista Veterinária – revistaveterinaria.com.br
por Renato Rodrigues

Renato Rodrigues 13-07-2019

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